terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O Mais Cruel de Todos


Dell se reposiciona e passa a oferecer serviços, além de hardwares


Marca pretende chamar atenção do público corporativo com plataforma tecnológica de soluções completas, que possibilita rapidez e maior desempenho no trabalho

Dell,Diretora de Marketin da Dell Brasil
A Dell detalha sua estratégia de reposicionamento no Brasil e apresenta o mote “O Poder de Fazer Mais” para mostrar as novas ideias da empresa. Com esta frase, a marca pretende transmitir para os clientes corporativos que a tecnologia nada mais é que uma ferramenta para potencializar a capacidade humana. A tática da companhia é apresentar funcionalidades práticas que ajudem empresários a produzir mais e apresentar um melhor desempenho nos negócios, oferecendo, mais do que hardwares, soluções completas.
A mudança de planejamento da Dell surgiu de uma percepção de mercado que fez a empresa se aprofundar no setor de tecnologia oferecendo serviços complementares para englobar a oferta. A iniciativa pretende agregar valor aos produtos e, para brigar com a concorrência, a companhia também expandiu seus canais de venda para o varejo.
O novo conceito ressalta as mudanças de gestão da companhia que passou recentemente de apenas uma fornecedora de hardware à provedora de serviços e soluções tecnológicas. “As pessoas têm as ideias, os objetivos e as aspirações, portanto a tecnologia dever servir para elas como uma ferramenta de produção que permita elevar o nível e a rapidez do trabalho”, diz Fabiana Marcon, Diretora de Marketing da Dell Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing
Medidas estratégicas
Para concretizar estas medidas, durante dois anos a Dell adquiriu 12 empresas de software e serviços que ajudam a facilitar a vida dos usuários de computadores. Em abril do ano passado, a companhia anunciou o investimento de US$ 1 bilhão em novas soluções e opções baseadas em nuvem para todos os países onde possui operação, com o objetivo de permitir que os clientes desfrutem dos benefícios consequentes dos avanços da área de informática.
Pesquisas realizadas pela empresa apontam que 99% dos clientes compram tecnologia baseados nas vantagens oferecidas. Seguindo esta lógica, as mudanças na companhia buscam transmitir aos consumidores um conceito de produtos atrelados a serviços como, por exemplo, de instalação, gestão de dados e virtualização, atendendo a uma crescente demanda dos consumidores.  
Com um faturamento mundial de US$ 15,4 bilhões no último trimestre, a categoria de serviços e soluções apresentou uma receita de US$ 1,1 bilhão, elevada por um ganho de 18% em servidores, 23% em serviços e 9% em gestão de dados. Nos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), o faturamento da Dell cresceu 14%, em relação ao mesmo período do ano anterior.
Notebook Tablet DellInvestimentos no Brasil
Atualmente, o Brasil está entre os 10 mercados que mais recebem investimento em Marketing, pessoas, produtos e consolidação da marca da Dell. A empresa mantém seu posicionamento global no país, mas buscando atender necessidades peculiares do público brasileiro, tanto relacionadas ao portfólio de produtos quanto aos meios de comunicação direcionados aos consumidores.
“Sempre discutimos estratégias exclusivas de mercado, o Brasil é um dos países de atuação da empresa que possui um planejamento individual. Isso demonstra uma importante representatividade e um investimento não apenas em dinheiro, mas também em discussões estratégicas. Hoje, o Brasil está cotado como o terceiro ou quarto país que mais consome tecnologia no mundo, então, daqui a algum tempo, estaremos mais perto do top 5 da Dell”, conta Fabiana.
Com o foco no mercado nacional, a empresa lançou em novembro de 2011 o programa Dell Experts, que oferece um modelo de atendimento exclusivo a consultores de tecnologia, com representantes 100% dedicados para treinar os profissionais de TI.  O serviço surgiu de acordo com uma percepção das estruturas de pequenas e médias empresas no país, que não possuem um profissional de tecnologia dentro da companhia e, normalmente, o serviço é terceirizado.
Com este recurso, a Dell espera que os consumidores a vejam com uma referência em auxílio tecnológico. O programa nasceu para atender uma necessidade específica do Brasil, no entanto, a empresa já estuda outros países que se encaixam na proposta e deve começar a implementá-lo a partir de março. Comprometida com a estratégia de expansão de serviços, a empresa prevê um crescimento total no faturamento de 17% a 23% até o fim de 2012.
Mudanças nos canais de venda
Outro reposicionamento estratégico da Dell foi a ampliação, há três anos, dos canais de venda, passando da negociação direta, pelo Call Center e loja virtual, para o comércio das grandes cidades por meio de varejistas como Magazine Luiza, Fnac, Ponto Frio e Fastshop. A proposta inicial da marca mudou por conta de uma percepção de mercado de que o varejo está crescendo e se popularizando cada vez mais.
Com a mudança, a empresa tinha como objetivo estar mais próxima dos clientes e impactar novos consumidores que não eram atraídos pela venda direta. A entrada no varejo foi uma iniciativa importante de expansão e conhecimento de marca para a companhia no mercado. A abertura ampliou os negócios da Dell, principalmente na região Nordeste, onde os consumidores não eram adeptos da compra direta.
“A presença no varejo popularizou a marca, mas não mudou a classe social do nosso público. Os produtos da Dell são mais seletivos, possuem uma faixa de preço e configurações mais caras do que as outras marcas populares, nosso posicionamento é diferenciado. Percebemos, no entanto, que os pais de família tendem a comprar o produto no varejo, enquanto os setores jurídicos, que já trabalham com a máquina, acabam comprando mais online”, expõe Fabiana.
Inspiron 15 R, Dell
Relacionamento com o cliente
Apesar dos serviços tecnológicos e sua divulgação serem focados no público corporativo, a Dell tem desenvolvido produtos e ações para os consumidores domésticos, já que eles representam 55% das aquisições de desktop e notebook. O lançamento do Inspiron 15 R, que possibilita trocar a capa dos aparelhos, ganhou uma promoção na fan page da Dell Brasil, estreitando o relacionamento com os consumidores.
Para a divulgação do conceito “O Poder de Fazer Mais”, a empresa também prepara um aplicativo interativo para os internautas a ser lançado em março. Já há na página uma pergunta para os usuários opinarem sobre o novo lema da marca. Para ouvir reclamações, críticas e sugestões dos consumidores, além da rede social, a Dell possui ainda um chat online e um canal de feedback no site. Procurando atender as necessidades dos clientes, a empresa realiza duas vezes por ano um encontro com grupos de usuários da marca para discutir melhorias no atendimento, na venda, na entrega e no portfólio de produtos.
O reposicionamento da marca proporcionou à Dell uma maior abrangência de mercado, ganhando concorrentes como a Microsoft e a IMB, além das fabricantes de hardware, como a Hewlett-Packard (HP). “Acreditamos que o papel da tecnologia é permitir que o usuário entregue resultados melhores e que produza mais. Seríamos uma empresa rasa, se acreditássemos que apenas o hardware é capaz disso. Temos como padrão que não podemos apenas vender computadores, mas entregar uma tecnologia completa, que faça com que o cliente cresça e prospere. Este é o nosso papel como empresa no mundo”, declara a Diretora de Marketing da Dell Brasil. 

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Mais um segredo desvendado. Valeu Kiko


quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O que a fome não faz hein cumpade?


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Desafio de reter clientes: cases Mastercard, Ipiranga e Tam

Como estas empresas enfrentam o desafio de criar plataformas não excludentes e que ofereçam benefícios realmente interessantes e úteis para as suas bases de associados.


Muito se fala sobre fidelizar consumidores, mas quais são as empresas que realmente obtêm sucesso nesta empreitada? Diariamente, companhias como Mastercard, Tam e Ipiranga enfrentam o desafio de oferecer benefícios que sejam relevantes no cotidiano de seus clientes por meio de seus programas de fidelidade. Entre as iniciativas para alcançar este objetivo estão pesquisas constantes para compreender como funciona a base de associados e a construção de plataformas que não sejam excludentes, atingindo todos os estratos sociais.fidelidade, multiplus, tamA Tam foi uma das primeiras empresas a apostar nos programas de fidelidade, quando este modelo de relacionamento ainda era muito restrito ao setor de viagens. A partir de 2005, durante o processo de abertura de capital da companhia aérea, a empresa apresentou o seu plano para a construção da Multiplus, divisão de negócios lançada em 2009.

Um dos primeiros desafios da empresa foi compreender os dois públicos com anseios divergentes. De um lado estavam clientes das classes A e B, que viajam com frequência e esperavam de um programa de fidelidade benefícios diferentes do que passagens áreas ou descontos relacionados ao assunto. Do outro, estavam consumidores emergentes que dificilmente conseguiam juntar pontos suficientes para trocar por alguma vantagem.

Multiplus se estabelece como rede de benefícios
A solução adotada foi criar uma plataforma que agregasse variados produtos e serviços para atender a expectativas de diferentes públicos. “Hoje, a Multiplus não se posiciona como um programa de fidelidade, mas sim uma rede de relacionamento que pretende oferecer benefícios para os consumidores em diferentes categorias. Ao buscarmos um novo parceiro, procuramos pelo player mais significativo dentro de sua área de atuação, não somente relacionado à quantidade de clientes, mas também pelo trabalho de fidelização já realizado pela empresa”, afirma Maurício Quinze, Diretor de Negócios da Multiplus, em entrevista do Mundo do Marketing.

Atualmente, a Multiplus conta em seu portfólio com cerca de 50 mil opções de benefícios para serem resgatados e mantém uma base de 9,1 milhões de associados. A rede opera tanto com parceiros que já possuem programas de fidelidade estruturados como empresas que ainda não desenvolveram os seus.  

Além de oferecer os serviços para os membros, a Multiplus também funciona como um grande banco de dados para as companhias. “A partir do que temos, podemos cruzar informações sobre o comportamento dos consumidores e entregar ofertas com participação de mais de um parceiro, gerando mais valor agregado para os clientes e lucro para as empresas envolvidas”, ressalta o Diretor de Negócios.

fidelidade,mastercard,surpreendaMastercard foca em parcerias estratégicas
Também criado em 2009, o programa Surpreenda da Mastercard surgiu após a realização de uma promoção com a Tam Viagens. O clube de benefícios da operadora de crédito foi desenvolvido com a proposta de tornar tangível o relacionamento e estabelecer um canal direto entre a empresa e o consumidor. Ao criar o programa, foi adotado um posicionamento de atuar com um número reduzido de parceiros, em relação aos concorrentes do mercado.

“O critério para a prospecção das parcerias é baseado nos diferentes targets que compõem a base de associados. Preferimos escolher parceiros estratégicos, relevantes em suas áreas de atuação e firmar acordos que tenham uma duração mais extensa. Ao poucos, também mudamos o foco dos benefícios que eram mais orientados para a promoção e hoje estão mais voltados para um caráter experiencial, com parceiros nos ramos de entretenimento e gastronomia”, diz Luciana Amano Vice-Presidente da Mastercard Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Uma das ações para tornar sua plataforma mais acessível é a forma como são acumulados os pontos. A cada transação, tanto na função crédito como débito, o cliente acumula um ponto. A empresa realiza ainda campanhas para estimular o uso do cartão em compras menores, de forma que o meio de pagamento seja utilizado com mais frequência. Para o próximo ano, a empresa planeja expandir os pontos de contato do consumidor com o Surpreenda para redes sociais e plataformas móveis.

Ipiranga amplia meios de obter pontos
A Ipiranga é outra empresa que busca fidelizar e reter os clientes a partir dos programas de fidelização. O Km de Vantagens tem pouco mais de dois anos e mantém 40 parcerias com companhias do ramos de entretenimento (cinema, teatro, casas de show), locadoras de veículos, beleza, varejo, gastronomia e hotéis. O programa foi desenvolvido com o preceito de gerar benefícios para os consumidores de forma natural, livre do oportunismo das promoções.

fidelidade,ipiranga,km,vantagemEste ano, como forma de ampliar os benefícios aos clientes e estimular o abastecimento em seus postos, a empresa permitiu a troca de pontos acumulados por descontos no pagamento do combustível. Além de utilizar os pontos desta forma, os associados também podem comprar produtos em uma loja virtual com mais de 40 mil itens, entre celulares, eletrodomésticos e produtos para bebês. Há ainda uma adega online, com 2,5 mil rótulos de vinho, que também podem ser adquiridos por meio de troca de pontos.

Atualmente o Km de Vantagens conta com sete milhões de associados e, para alcançar novos, a Ipiranga lançou mais um benefício. “Pensando em facilitar a vida dos usuários criamos o Posto Virtual, que nasce também como mais um meio de obter novos pontos a partir da compra de combustível na internet usando cartão de crédito” explica Jerônimo dos Santos, Diretor de Marketing e Varejo da Ipiranga, em entrevista ao portal.

Programas devem ser algo a mais
Um dos segredos que levaram ao sucesso destas empresas é o modo como os programas de fidelidade são apresentados aos consumidores, sendo um atrativo a mais, não a estratégia principal para gerar retenção. “Muitas companhias pecam ao pensar que os programas de fidelidade são obrigação, algo impositivo para manter os clientes. A ferramenta por si só não é capaz de proporcionar este efeito. O atendimento adequado e a qualidade do que é oferecido ainda contam muito para fazer com que o consumidor retorne outras vezes”, explica Sérgio Marcondes, Diretor Geral da Accentiv’ Mimética, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Um programa de relacionamento mal elaborado ou que não seja condizente com o posicionamento da empresa pode também contribuir negativamente para a percepção de valor. É preciso pesquisar profundamente e segmentar a base de clientes, criando valores realmente significativos que justifiquem o retorno do consumidor.

A atualização constante é outro fator importante. “Os programas de fidelidade não podem ser estáticos, imutáveis. É preciso renovar as ofertas disponíveis, mas a preocupação com a promessa de entrega deve estar presente em todos os pontos de contato com o consumidor, para não frustrar suas expectativas”, afirma Marcondes.

Pão de Açúcar já vende para o consumidor do futuro

O consumidor do futuro, multicanal, digital e global, já é atendido e compra no Pão de Açúcar. Hugo Bethlem, Vice Presidente Executivo do Grupo Pão de Açúcar, apresentou um diário imaginário, mas possível a qualquer cliente do grupo nos dias de hoje, em que uma família interage e compra nas bandeiras de forma multicanal e digital. 


Uma mãe pode consultar a sua lista de compras na internet, pelo computador, escolher o que vai comprar, receber uma oferta por SMS em seu celular e, se esquecer alguma coisa no café da manhã, pode consultar e comprar os produtos por meio de um aplicativo mobile. Enquanto isso, o filho na sala vê televisão e é impactado por uma comunicação do grupo. Já passou da hora do almoço e a mãe vai ao supermercado.


Lá, encontra o personnal shopper, é orientada e recebe a recomendação do seu vinho favorito, compra por dispositivos de RFID e coloca as compras numa sacola ecológica. Tudo isso, em uma loja verde, sustentável. Enquanto isso, o pai considera comprar uma nova televisão e o filho o ajuda vendo as melhores ofertas no site, enquanto compartilha suas viagens e fotos no site do Extra.com.br. 

“Isso não é o futuro. Está acontecendo agora e disponibilizamos todos essas ferramentas para os nossos clientes”, afirma Bethlem durante sua apresentação na Convenção Anual da NRF 2012 – National Ratail Federation. “As necessidades são as mesmas. O que muda são os hábitos que fazem as pessoas usarem novas ferramentas”, acredita. “Falar com o consumidor do futuro é falar com o consumidor do presente”.
Pão de Açúcar já vende para o consumidor do futuro

sábado, 14 de janeiro de 2012

Não sei vocês, mas eu acredito


Aprenda você também a fazer uma cantada







quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Essa sim é um maravilha tecnológica. hehe


Estava ligando pro Heitor? hehehe

Pelo jeito a Grécia também é o berço da tecnologia.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Vai que ele não quer levar sol na nuca.


Fatality


terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O Duelo do Ano

Em que lado você aposta?


sábado, 7 de janeiro de 2012

Saiu ontem no Channel Sciences


quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Muito cuidado com a webcam

Baby, o Mito, Fica Rico

Trolada do Velho Predador. hehehe

O Bicho vai pegar

La Batalla de los Afligidos 2012


Por isso que eu não tomo café


A nova arma da edição de vídeos

Mudança de ângulos e Conversão de vídeo para HD mudam bastante a edição
Excelente Vídeo!!!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Contra fatos não há argumentos

Recebemos essa, e você pode mandar a sua também.


segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Faltando criatividade aos criativos?

Parece que a Agência que atende o Detran/PE esgotou a sua fonte quando o quesito é criatividade. 
Na campanha recente sobre a operação Lei Seca precisou usar material alheio. 
Pegou emprestada a imagem já usada pelo Imip, no começo do ano, em sua campanha de incentivo a doações de órgãos. 
Veja as duas campanhas. Parecidas, hein?






Corte não, e sim uma tramontinada, hehe

Pode me ouvir agora?


E aí Mano? se liga no procedimento


Mais um Início de semana


domingo, 1 de janeiro de 2012

Seu nome será lembrado?

Excelente Remédio, MIB, cadê vocêssss?

A Primeira postagem do ano, que deveria ser a última de 2011.